28 de novembro de 2011

A Pintura surge da ponta do meu dedo

Pensei em postar um pouco da história dos pincéis, mas só ao digitar no google... milhões em referência. Deixa pra lá!
Eu pesquisei e aprendi bastante sobre pincéis a ponto de saber diferenciar praticamente todos, e com a pratica acabei me adaptando melhor a esse ou aquele pincel.  Para quem está no caminho da pintura, resumindo:
  • O que é o pincel?  É o veículo para o pigmento, ponto.
  • Regra número 1: quanto mais barato pior a qualidade do pincel. 
  • Regra número 2: o pincel mais caro, não é necessariamente o que você precisa, mas tem maior qualidade.
Mas com a intimidade do ofício da pintura, este veículo: o pincel, passa a ter maiores significados. Alguns pincéis acabam tendo vida próprio e não tem como deixá-lo ir, servindo apenas para aquela determinada função. Outros, ao contrário, no primeiro uso já demonstra insatisfação e deixa de me servir.
É uma relação muita estranha, mas ao mesmo tempo peculiar, é o instrumento de uso cotidiano que cria forma e determina sua função. 

Sobre a história, todos conhecemos arte rupestre, um pigmento na ponta do dedo e desenhos nos muros das cavernas. Depois um pigmento na ponta de uma vareta de pau e mais desenhos. Hoje o pincel moderno, como conhecemos é produzido usualmente pela fixação dos pelos ao cabo por uma virola (o metal brilhante).
Na pintura digo que o pincel nada mais é que a extensão do meu dedo, ou seja, não faço nada diferente que meus ancestrais faziam, apenas aprimoramos a técnica e os valores intelectuais.


Os pinceis que uso são produzidos pela Pinctore Tigre modelos "Sable Touch" referência 482, 483, 484 e o que eu mais uso é a referência  486. Para saber mais click nos links e nas imagens:




17 de novembro de 2011

Usar arte para virar o mundo do avesso


A Arte pode mudar o mundo? 


JR, um artista de rua Francês semi-anônimo, usa sua câmera para mostrar ao mundo sua verdadeira face colando fotos do rosto humano em lonas gigantescas. Durante a TED2011, ele faz seu audacioso pedido Prêmio TED: usar arte para virar o mundo do avesso. Aprenda mais sobre seu trabalho e aprenda como você pode fazer parte em insideoutproject.net.



5 de outubro de 2011

Exposição





Assim sem você

Adams Carvalho
Andréa Facchini
Bete Esteves

Éder Roolt
Fábio Tremonte
Fabio Flaks
Gisela Milman
Luiza Baldan
Julia Debasse
Marcelo Amorim
Roberto Muller
Rebeca Rasel

organização Leo Ayres


Dois corações batendo juntos em compasso. Um esperando que a bateria do outro acabe, mas torcendo para que esse encontro dure o quanto for possível. Se separados, são instrumentos de medição de tempo.

Depois de longas conversas, alguns cafés e duas noites juntos, nos vemos em cidades distintas. A noite chega e digito uma mensagem no celular, te lembrando que hoje vou dormir sozinho. Dois pontos seguidos de um parênteses indicam que estou triste com sua ausência.

Minha imaginação enche a distância entre nós dois de mil possibilidades. Passamos horas conversando e nem sei se vou ter assunto quando te encontrar novamente. Também não sei se quero ter assunto quando te encontrar novamente. Talvez tenha assuntos mais urgentes.

Foi apenas um encontro casual que nos deixou com a sensação de haver um longo caminho pela frente. Nenhum sinal seu ainda.

Enfim o telefone apita com sua resposta: “Pois aqui estavas bem presente em minha lembrança. Bons sonhos!”. De repente, me sinto como um enorme relógio, cuja circunferência atravessa vários quilômetros e chega até o meio do caminho entra nossas cidades. Sorrio com o pressentimento de que estamos no mesmo fuso horário.


Abertura sábado, 8 de outubro, às 11hs. 
de 11 de outubro a 12 de novembro
terça a sexta das 11h às 19h
sábado das 11h às 17h

Rua Clodomiro Amazonas, 526
São Paulo - SP - Brasil
55 11 3167.0833
info@galeriaoscarcruz.com
www.galeriaoscarcruz.com

21 de setembro de 2011

Apenas uma coisa: a descoberta.

Quem me conhece sabe que uma das minhas maiores referências é o Cildo Meireles, mas o que quase nínguem sabe, ao não sabia, pois vou escrever agora, é que de certa forma lutei muito contra a pintura, não que a pintura não tivesse a força necessária na época em que fazia meus estudos, mas era como se eu quisesse me aproximar, ou até mesmo fazer o que os grandes mestres contemporâneos fazem ou fizeram, erro meu, a repetição na arte é apenas a repetição de um pensamento, e para a história da arte não há repetição, mas um movimento sempre para a busca do novo, do desconhecido, da experimentação, do erro e do acerto. Mas penso que querer ser Oiticica, ou Duchamp, ou Meireles não foi um equivoco da minha parte, pelo contrário foi a parte mais real e verdadeiro do meu estudo, não o estudar pelo estudar, mas o estudar para descobrir e aprender. Querer ser o seu ídolo (pai, mãe, irmão, tio, vizinho, artista, etc) é tentar pelo menos um pouco, agregar o que cada um em de melhor e tentar vivenciar na sua experiência o que há de fazer melhor para nós mesmos.
Se deixar, permite que o tempo nos molde lentamente e quanto mais conhecimento adquirido juntamente com a prática, a experiência, o nosso próprio eu interior se encarrega de indicando caminhos que possamos percorrer, e na nossa própria inocência trabalhar, trabalhar e trabalhar para quem sabe um dia, sem nenhuma certeza, talvez, encontrar um  caminho, o novo.
E por mais que eu tenha estudado grandes artistas contemporâneos e suas instalações, projetos, etc, decerto que estou no meu próprio projeto de pensamentos mas através de uma tela em branco que precisa de apenas uma coisa: a descoberta.
Abaixo um vídeo de Cildo Meireles falando da sua instalação Rio oir em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo, até 2 de outubro de 2011.




8 de setembro de 2011

WHY STYLE MATTERS


Style, é uma palavra que me remete a muitas coisas, um estilo de vida, mas que isso, agregou a minha vida.
Estes dois vídeos abaixo (parte 1 e 2) me fez lembrar de toda a minha vida de carrinho, de como o "underground" se incorpora fisicamente a nós.
Este vídeo veio como mais uma resposta a pergunta que faço diariamente: Por que a pintura?
Cansei de definir apenas uma resposta há muito tempo, são várias as respostas e as maneiras de se checar alguma conclusão, por si só, é irrisória. O trabalho traz a verdade consigo.

Sou pintor em primeiro lugar por que amo pensar, depois posso dizer e não-dizer das coisas legais da pintura que em muitos casos não o são também. O trabalho laborioso de todos os dias, a dedicação de como as coisas devem ser, a concentração as vezes até surreal que vem seguido do desprendimento do mundo real.

A pintura me faz mal, sempre o fez. Então porque a pintura?
Todo prazer em excesso nos causa um mal, e isso é a pintura. Prazer em excesso de coisas imateriais, de momentos inventados, prazeres inexperimentados.

Sabe do que a pintura é feita? Da busca.
A resposta é simples mas a busca é dura, implacável, sedutora e inesgotável.
O que tudo isso tem haver com style e skate, talvez nada, mas para mim a certeza de uma resposta: a pintura como style ao invés de só um argumento fake.  








22 de agosto de 2011

Ilusão Incrível


Por que estou postando esse vídeo? Simples, lembrei-me dos livros de perspectivas que estudei, e também dos livros de "como nosso cérebro nos engana através dos olhos" ou algo assim. Mas quando eu os li não havia vídeos de fácil acesso, não existia o "youtube". Pois bem, a ilusão abaixa foi publicada pelo professor Edward H. Adelson do MIT em 1955 e ganhou nova roupagem.




Depois de ver o vídeo fica ainda mais confuso e a pergunta surge: como?


Simples, parece que os quadrados A e B são diferentes mas eles tem o mesmo tom de cinza e quando juntamos as duas faixas de cinza da mesma tonalidade aos quadrados A e B torna-se aparente que ambos tem a mesma tonalidade.

Ainda não acredita? Tem algo sorrateiro acontecendo?

A chave está na sombra do cilindro e no como nosso pobre cérebro processa a luz. A sombra escurece os quadrados centrais, mas ainda parece claro no quadrado "B" na cor devido ao contraste com os quadrados vizinhos mais escuros. Nosso cérebro é tão enganado por esse contraste que é difícil perceber que o quadrado claro "B" na sombra tem o mesmo tom absoluto com o quadrado escuro "A" de fora.

É por isso que como pintor encontro problemas na hora que estou trabalhando, e por causa de problemas com cores e matizes algumas telas já demoraram mais de dois anos para serem finalizadas, mas com a prática a solução sempre fica mais pontual. Sem falar que são os "problemas" na pintura que me deixam mais empolgados para continuar trabalhando.
A busca por novas resoluções... sempre...

15 de agosto de 2011

Parte do "Tratado sobre milhares de andorinhas"

Sempre que entro em um trem lotado a única sensação que tenho é que somos todos sardinhas. Olho ao redor e tento compreender o que eu estou fazendo ali. Isto não é vida pra mim — penso isto todos os dias. E chego a conclusão: isto não é vida para ninguém! E quase todos aceitam estas situações como se fossem pré-destinados a terem de sofrer. Os únicos barulhos são: o do ferro contra o ferro numa batalha sem fim e o do motor que faz esta crueldade perdurar. A maioria das pessoas estão em pé há pelo menos quarenta minutos e para muitos este é o segundo ou terceiro transporte que utilizam para voltar para casa. Olho em volta, todas elas estão cabisbaixas com seus olhares exaustos e distantes como se já tivessem perdidos suas vidas a muito tempo atrás — mas não pensavam mais. Não se lembravam como era uma vida; ela se perdera em algum tempo ou nunca existira. Como elas estavam? Tão cansadas e espremidas como eu, onde quem se meche perde até o lugar de se por o pé. Quem somos nós? Vocês não sabem por que nós não existimos? Porque se existíssemos nós teríamos no mínimo, um meio de transporte mais decente. A verdadeira sensação que tenho neste momento, em plena sinestesia com as pessoas deste vagão — ou lata — que estão abarrotadas e em pé, é que todos temos uma só certeza: NÃO SOMOS NADA!

Procuro algo mais para pensar, não posso me deixar morrer aqui dentro, este barulho do trem, este barulho deve ser uma espécie de musica para levarem meus pensamentos daqui, tenho que pensar e imagino o trem como se fosse um filme em três dimensões. Eles abrem a porta — “play” — entra e sai sardinha. Eles fecham a porta — “pausa”. Entre uma estação e outra, pouca conversa, quase nenhum leitor, muitas cabeças abaixadas, muitos olhares deprimentes, na face uma estampa de cansaço e dor; e tudo muito perceptível. As ancas arriadas de tanto trabalho, baixa estima para todo lado. Idosos em pé depois de um exaustivo dia de trabalho. Um ou outro sorrindo pra não chorar. Este é o filme de milhares de pessoas... das pessoas que não existem; este é o meu filme.

Na rua, se você quiser reparar em alguma coisa, observe as pessoas: a maioria andam a pé e necessitam exclusivamente do transporte público. Procure se informar; é tão verdade que só quem não quer ver não enxerga. Não adianta procurar pessoas andando na vinte e três de maio, ou na avenida Brasil, ou qualquer região classe média ou alta. Digo mesmo! É na periferia ou nas cidades dormitórios como Mauá, que estas coisas existem. Em Mauá existe até uma associação de bicicletas que fica em baixo da passarela, no centro. São em média mil e quinhentas bicicletas que circulam por dia só na associação. Agora pensem comigo: se existem tantas bicicletas numa associação, imagina o número de pessoas que usam este meio de transporte direto para seu emprego?! Agora imagina a quantidade imensa de gente voltando a pé?! São nove horas agüentando um trabalho cansativo — em pé. Três horas de condução lotada, na maioria das vezes — em pé. O caminho para casa — a pé! Gostaria que essas pessoas tivessem uma mentalidade para a preservação ambiental, mas infelizmente apenas os excluídos se arriscam tanto em bicicletas num transito caótico aonde quem é o maior manda mais, ou invés de quem é o maior respeita mais...

21 de julho de 2011

Gerhard Richter na Pinacoteca de São Paulo

Muito bom esse vídeo para divulgar a Pinacoteca de São Paulo , espaço esse, uns dos melhores lugares do mundo, e cada vez melhor...
E para minha Curiosidade e formação artística a Pinacoteca é minha escola de vida com tinta.
E ainda continua a ser, quinta-feira passada assisti a uma palestra muito legal sobre Gerhard Richter, aliás, a Pinacoteca está realizando a sua primeira individual em São Paulo, vale muito conferir de perto.

GERHARD RICHTER
23/jul a 21/ago

AOS CURIOSOS
a partir de Out/2011.


13 de julho de 2011

UM GOYA DE 2,5 MILHÕES NA CHRISTIE’S DE LONDRES

Um desenho de Francisco de Goya que fez parte do Álbum E do artista converteu-se na segunda obra mais cara de todas as obras sobre papel leiloados até ao momento com a sua assinatura. Um coleccionador ficou com ela nesta semana na Christie’s de Londres depois de licitar até aos 2,5 milhões de euros.

Apenas um desenho de Goya tinha superado esse preço até agora. Vendeu-se na mesma sala em 2008 e o seu comprador ofereceu então 2,86 milhões de euros.

Disponível em: arteseleccion.com

1 de julho de 2011

+ uma poesia

Não tenho nada para escrever

mas esta necessidade de pintar palavras

com estas cores novas

me faz forçar a imaginação

e mesmo sem querer pensar

somente com esta vontade de escrever

vou inventando sons

nesta linha, ou ponto contínuos,

que se faz parecer reta

nesta que vai para o infinito

mas que me faz trocar de linha

Perto do final de algum lugar da página


Durante todas estas infinitas linhas

Que percorri escrevendo

Tentei chegar a algum lugar

Mas só me fez trocar de mundos

Enche-los de fantasias numéricas

Química, filosofia, geografia, línguas

E cheguei a conclusão que não aprendi nada

E nem a conclusão alguma


2 de junho de 2011

Dias frios...

Sabe aqueles dias em que parece que não deveriam existir? Mas existem, e devem existir para nos lembrar que a vida não é feita apenas de cor e pincéis, mas também de som e fúrias (vcs conhecem isso). O mais impressionante é como nesses momentos ainda que estejam caindo ferros e cofres sobre nossos eus, a única vontade é correr para frente de uma tela e... se deixar.
Mas é quase utópico, quase invenção do meu próprio tempo, querendo e forçando com que meu tempo sobrepujasse todos os resquícios da vida mundana que não queremos não aceitar, mas ela existe. Desse tempo, apesar da tinta impregnar o tempo todo em um movimento infinito, o tempo por outro lado passa a toda por toda volta e assim o som e a fúria, dissuadido em cores, fica só a espreita do próximo movimento, pois as cores ficam no mesmo lugar mas a vida insiste em fazer a gente seguir nosso rumo...

19 de maio de 2011

sem título - 2003

São cores azuis, rosas

dores nos olhos

gestos das mãos

São todas cores

Cores das dores

Que meus olhos sentem

São tantos que não sei

nem ao menos o teu nome

cores nos meus olhos

cores, dores, cores, são tantas

que se perdem ao nada

se sentem jogadas

se tornam monocromáticas.

25 de abril de 2011

Catálogo 42° SAC


Excelente o trabalho realizado pelo "Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba" do qual fui selecionado e fiquei muito orgulhoso.
O catálogo virtual está legal assim como o impresso, mas penso que poderiam explorar mais os trabalhos dos artistas. Selecionaram dois trabalhos meus, na foto do catálogo deram um close imenso e retiraram até a boca, sem dizer que a maioria das pessoas que ainda não conhecem meus trabalhos insistem em dizer que são fotos. É óleo sobre tela, sim... Não custa informar a técnica utilizada. O trabalho acima Sem Título mede 85 x 55cm.
Para citar outro exemplo, o trabalho que gostei foi do projeto-pintura do Pedro Hurpia mas como no meu caso a foto publicada no catálogo não mostra nem 1/3 do seu projeto.
Sinto, porque as vezes não conseguimos comparecer num evento tão legal como esse (nesse consegui marcar presença), mas como artista, mesmo sem poder presenciar a mostra de arte, gostaria de acompanhar a produção dos nossos colegas e com esse lindo catálogo senti um gostinho de querer mais, de querer guardar aquelas imagens completas cheias de histórias para sempre.
O "SAC42" está de parabéns pela ótima iniciativa e pela ótima exposição que produziu, quem sabe nas próximas mostras de arte o catálogo virtual esteja repleto de imagens como eu gostaria que fosse, como eu gostaria de me sentir presente....



Clique na imagem acima e vejam o catálogo completo do "SAC42"

19 de abril de 2011

Quadrinhos

Lembro-me bem na minha adolescência gastando dinheiro com quadrinhos, eu e alguns amigos comprávamos sempre juntos, tudo isso para não comprar a mesma edição para que pudéssemos ler muito mais quadrinhos e conseguir economizar uma grana. Economizar nada, nossa grana era curta mesma e assim criamos um pequeno círculo de leitores de quadrinhos sem nos dar conta. Na verdade meus amigos eram muito mais aficcionados, eram fãns mesmo e sabiam tudo e com eles que tirava minhas dúvidas e aprendi muito sobre este mundo maravilhoso. Com a chegada da internet ficou muito mais fácil acompanhar muita coisa que estão sendo produzidas. Outro dia no blog dos quadrinistas Fábio Moon e Grabriel Bá o trabalho abaixo tocou meus pensamentos.
Sem dizer que agora eles estão, mais uma vez, na lista de indicados aos Eisner Awards, a maior premiação de Quadrinhos do mercado americano com o "Daytripper" indicado à melhor mini-série.



28 de março de 2011

Chuva de Ouro



Estou querendo postar esta foto desde Janeiro mas me esqueci completamente. Esta Orquídea esta instalada no nosso pé de mexerica e fazem quatro anos que cuido dela. E este é o segundo ano que vejo suas flores, aliás, em número bem superior ao retrasado. Ficaram simplesmente lindas. Detalhe, desde que a coloqueia na árvore fiz questão de nem saber de qual orquídea se tratava. Apenas ganhei uma pequena muda e quatro anos depois descubro que me deram uma chuva de ouro.
Um dia tenho a certeza que terei meu próprio orquidário: podem me enviar mudas que terei o imenso prazer em cuidar e ter a felicidade de ser agraciado com tanta beleza.

As orquídeas possuem uma história intrincada e interessante, os significados das orquídeas incluem o amor, a beleza, o luxo e a força. As orquídeas são particularmente um tipo elegante de flor, fazendo lhes o presente perfeito para muitas ocasiões. Sua aparência graciosa extrai a atenção imediata, e por ser uma flor exótica e incomum, invoca um sentido de refinamento e da inocência.

Nome Técnico:
Oncidium

Nomes Populares :
orquídea chuva-de-ouro

Família :
Família Orchidaceae

Origem:
Nativa do Brasil e Paraguai

Descrição:
Planta herbácea perene de hábito epífita com altura em torno de 35 cm, de pseudobulbos curtos e ovalados e duas folhas estreitas e flexíveis por bulbo.

12 de março de 2011

Do livro Hum: Tratado sobre Milhares de Andorinhas

Introdução

O artista não deveria existir,
seja lá de qual arte ele pratique ou se identifique. Vamos acabar com a arte e com todos os artistas!!! Morram todos! E todos, significam, até aquele que tem uma mínima fagulha de arte acesa dentro de si mesmo. Morram!!! Matar artistas não é assassinato, é um favor, É UM FAVOR! Por favor, matem todos os artistas! Ninguém pertencente a essa raça de artistas deve sobreviver e eu digo ninguém... ninguém! Alguém está me ouvindo? — Estou gritando desesperadamente; meu estômago dói, meus olhos estão em labaredas enormes, minha língua quer saltar ao chão. As lágrimas tentam, tentam, em vão... empedram.
“Vocês estão me ouvindo?” Matem todos os artistas, não deixem que vivam, matem todos; eles te agradecerão. Eu prometooooooo!!!!!! “Por que ninguém me ouve?” Estou berrando! “Estão todos surdos?” Seus tolos, eu estou com a verdade! Esta verdade é minha! Eu lhe prometo qualquer coisa; lhe darei tudo! Matem os artistas! Matem os artistaaaassss!!!

(Pra que viver fazendo arte? Pra que morrer pela arte? Por que sofrer pela arte? Por que a arte? Por que tudo parece existir? Por que à arte?).
Posso citar inúmeros artistas mas você; você Van Gogh. Você foi de todos, de todos, o mais babaca, o mais otário. Babaca! Morreu na miséria, passou fome, perdeu a orelha — sofreu! Em nome do que? Da arte? Babaca! Arte não existe! Hahaha!!! E o que vale para você hoje? Seu nome estampado na fachada de um museu moderno? Seu otário! O pior de tudo é que 99% das pessoas que visitam o “seu museu” não vêem suas telas. Hahaha!!! Seu nome não te serve pra nada depois de morto. Enquanto isto, outras pessoas as custas de tua miséria lucram vendendo e falsificando seus trabalhos. Vai trouxa! Morreu pobre! Tudo pela arte? Cabaço! (Que raiva!) O que te adianta ser famoso após a morte, quer dizer após 100 anos? Morreu na miséria; os ratos imundos que viviam no esgoto a céu aberto atrás do seu barraco morderam sua orelha e mijaram em suas telas que nada valiam. Nada! Nem um centavo! O mundo para você é uma privada onde ninguém quer saber de limpar a bunda.
Outro que vale a pena citar: você deve conhecer o Mário... Mário de Andrade, outro babaca! Aqui no Brasil morreu pela sua arte; escrevia, usava palavras. Caneta ao invés de pincel, um mané!!! O pior de tudo? Ele era idealista! No Brasil isto é caso de loucura, internação! Hoje homem de grande orgulho, tem seus livros publicados, sua história contada, homenagens, apareceu em filmes, em minissérie, teatro... Claro que não é sobre sua vida de imbecil! Passou muita necessidade, até fome. Ah! O álcool. Bebia. Enxugava! Hoje, orgulho nacional, dentre os letrados e os não letrados, seu nome é reconhecido nacionalmente, que orgulho! Grande artista; fez muito pela nossa arte! No Brasil isto não existe! Quer fazer arte? Então... morra de fome! Mário, tenho orgulho de você, você é o cara! E tenho orgulho dos que te conhecem e sei também que aqui no Brasil 99,9% daqueles que já ouviram seu nome e sabe que você foi escritor, oh Mário... 99,9% das pessoas nunca leram seus livros. E pra que você insistiu na arte? Por quê você? Você é tolo?! Ninguém lerá seus livros mas todos sabemos do grande homem que fostes, mas e daí? Você sofreu, passou fome, morreu e ainda por cima... ninguém te lerá... hahaha!!!
E o que bate o recorde, um dos piores artista de todos os tempos em gênero, grau e número é o Leminsk, sim, o maior de todos os otários — este poderia ser o que quisesse. Que babaca! Escolheu o Judo que não dá dinheiro nem pra um campeão e ainda por cima foi ser poeta, hahaha! A pior de todas as escolhas. Seu sofrimento em si foi o menor, claro! Poeta já nasce sofrendo e este por capricho do destino ou cousa pior, acreditou na poesia. Seu idiota! Acreditar na salvação através da poesia, nem Deus neste caso salva. Você Paulo, nome de papa, nome de santo, nome para poucos. Profissão para ninguém. Poesia; poeta, isto tudo nunca existiu — isto é maluquice. Pensei um dia; quero ser assim — Paulo, imagina? Sobrenome Leminsk. Tudo! O filho da piiii... me enganou. “Por que ninguém me ouve?” Estou me esgoelando de gritar. E você Paulo vai me ouvir ou também vai fingir que não é com você? Você sabe do que eu sofro? Você não é poeta? Então? Se vira! Não quer me ajudar agora, por que? Passou fome seu metamorfo! Perdeu a mulher? E então... o amor acaba...
E fazendo o último comentário, e realmente merecedor deste. Santos Dumont, sim ele, Dumont, este que viveu da maneira que quis graças ao café de seu pai. Artista nato e também conhecido por seus inventos. Inspirou o mundo! Mas foi um grande babaca; sim talvez um dos maiores, pois ele realmente acreditava em um mundo melhor. Por que todo artista tem que ser sonhador? Mundo melhor! Hahaha! Que cretino, que venha toda bosta! No caso dele chegou. Usaram seu avião para fazer guerra. E no Brasil o único aeroporto que levava seu nome: Santos Dumont, o pai da aviação, seu grande e único reconhecimento, hoje, aeroporto Tom Jobim. “Quem foi o filha da piiii... brasileiro que deixou isto acontecer?” Não desrespeitando o mérito do Tom como músico, mas o que ele tem haver com aviação?! Ou eu sou muito burro e ignorante ou o que? O Tom deve pedir desculpas todos os dias para Dumont. E realmente, depois de tudo isto somente sendo um grande homem como foi o Santos, muito centrado e convencido de suas próprias convicções, e como astuto e cavalheiro pôde antecipar sua própria morte. — Quero renascer em qualquer país, menos no Brasil — comentou com o Tom.

Por que eu me sinto assim???
Por que eu sou um chato?! Por que eu sou revoltado?!
Nada disso, talvez porque eu seja sonhador e como sonhador, sonho todos os dias com um mundo melhor e sem idiotas que degeneram nosso mundo. Eu sou o Cidão: o revoltado — perante a sociedade, e para o leitor... apenas o narrador. Pra mim eu não sou revoltado, eu só não aceito a ignorância das pessoas, principalmente daquelas que se dizem “instruídas” e na verdade são pessoas “ignorantemente instruídas”. Porque podem até saber de cálculos e leis (se é que sabem; eu penso que eles fingem saber) mas não entendem nada da vida e como ela funciona. Se nós tivéssemos pessoas realmente instruídas com muita certeza que o Brasil seria o melhor país do mundo.

25 de fevereiro de 2011

Rembrandt Research Project (RRP)


Homem com um Capacete de Ouro, Gemäldegalerie, Berlin

Há muito considerado como uma das melhores obras de Rembrandt (cerca de 1650), foi então desclassificado pelo RRP no vol. II do Corpus. A pintura permanece em cartaz, como "Círculo de Rembrandt".



The Polish Rider, Frick Collection, New York

Importante estudioso do RRP Josué Bruyn rejeitou a pintura, mas o Frick continuou a afirmar que o mesmo é autêntico. Na última RRP Corpus, no catálogos Van de Wetering como "Rembrandt (com acréscimos posteriores) " e as datas em que a cerca de 1655.


O "Rembrandt Research Project" (RRP), deve ser fechado, embora esteja perto de terminar o seu catálogo completo. Após 42 anos de trabalho, os cinco volumes do "Corpus of Rembrandt Paintings" foram publicados. Era para ter sido um volume mais detalhado, mas isso foi descartado.

Em detalhe meticuloso, o "Corpus" oferece 240 pinturas que têm sido aceitas como obras de Rembrandt, com 162 dúvidas ou foram rejeitados. Isso deixa 80 obras que ainda não foram catalogadas, um quarto da obra. Estes serão incluídos em um volume menor de resumo.

No mês passado, o conselho RRP decidiu desacelerar o projeto até o final deste ano. Presidido por Ernst van de Wetering, seus membros são Egbert Haverkamp-Begemann (New York University), Taco Dibbits (Rijksmuseum), Peter van de Ploeg (Waanders publishing) e Rudi Ekkart (Netherlands Institute for Art History).

Maiores informações sobre as pinturas serão adicionados e os dados serão complementadas com material do PRR e disponibilizados na web (www.rembrandtdatabase.org)

17 de fevereiro de 2011

O primeiro personagem que fiz: o Capitão América



Todo mundo começa a pintar desde cedo, mesmo que seja rabiscando o chão com pedra, o lápis no papel, a caneta na parede (tomei muita bronca por causa disso), e hoje meu filho pinta a casa inteira (mas não dou bronca nele).
Os primeiros desenhos que copie, sem excessão foram os quadrinhos do Maurício de Souza e sempre gostei mais do Chico Bento e do Cascão. O curioso é que eu nunca copie o Chico nem o Cascão, mas até hoje, sem precisar olhar, eu faço as paisagens que compõem os quadrinhos.
O primeiro personagem que eu aprendi a desenhar foi o Capitão América, junto com uma revistinha que ensinava a técnica do "quadriculado". Nessa época eu tinha menos de dez anos e desde cedo já me mostrava autodidata. Curioso lembrar dessas coisas e ter uma referência da onde estou e ainda busco alcançar.
E para comemorar os 70 anos da criação de Capitão América criado por Joe Simon e Jack Kirby em 1941. Publicado pela Marvel Comics, o Sentinela da Liberdade terá um filme com estreia no dia 29/7 no Brasil, alguma dúvida se eu vou?

3 de fevereiro de 2011

Apenas um tempo

Passando em baixo do tempo, verifico que não cresci, nem passei. Apenas o fico. Ser apenas eu é tão incansável que nenhum tempo dura.
As palavras cessam quando penso e duram quando não. Sei ser todos mas quando preciso de mim, nem sei se escrevo correto; - mas que venham todas as verdades, para que tenhamos de encarar as mentiras tanto quanto todos nós. Somos tudo e nada. Somos apenas nós num mundo de apenas eus.

25 de janeiro de 2011

Lixo Extraordinário (Waste Land)

Como é ótimo ter um artista tão fabuloso no mundo, ainda mais do Brasil. Estou falando de Vik Muniz que como poucos sempre nos surpreende.
Agora com o documentário de João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker. O filme relata a trajetória do lixo dispensado no Jardim Gramacho até ser transformado em arte pelas mãos do artista plástico Vik Muniz.
Como deve ser ótimo ter como único trabalho, ser artista. Um dia sei que poderei me dar esse luxo, mesmo que seja como aposentado... hehehe! Mas não quero esperar até lá. Agora ao invés de pensar somente em arte, penso... penso em tantas coisas.

20 de janeiro de 2011

As Cores do Mundo

Estudando os grandes mestres da pintura descobri que a maioria deles trabalhavam com apenas uma palheta de cores, até tentei definir minhas cores numa única palheta passando anos e anos estudando cores e entendendo-as.
Mas comigo isso não funcionou, algumas cores não cabiam juntas com outras e algumas não cabiam nos trabalhos que eu elaborava. No final das contas juntei todas as minhas pesquisas de anos e num "insight" descobri quatro palhetas básicas maravilhosas que desenvolvo.

1°) Uma palheta é extremamente punk-hardcore, com cores pesadas e densas.
2º) Outra mais pop, com cores fortes bem anos 80's.
Essas duas particularmente inspiradas na músicas das quais eu gosto e da minha adolescência vivida em lugares underground, das pistas de skate, das bebedeiras e etc.

3°) Outra palheta de cores remete a este cinza, desta sugeira impregnada em tudo que vemos em São Paulo e no Grande ABC. Esta poluição baixa em prédios, casas, e até nas pessoas, que as vezes empregna no ser.

Mas eu tenho uma palheta de cores muito especial e que há anos tento definir, descobrir de onde vem, porque essas cores e não outras, mas graças a Deus deixei que minha intuição fosse mais forte e sempre deixei essas cores submergirem, brincarem e se deixar acontecer. Sempre aconteceram e me surpreendia com o resultado fabuloso que saltava aos meus olhos. Foi um deleite descobrir essas cores, isso sempre foi muito motivador em minhas pinturas.
É diferente das cores dos grandes mestres Europeus pelos quais admiro.

Pois bem, depois de mais de quinze anos estudando minhas cores, descobri neste final de semana de onde elas vieram: de "Minas Gerais", numa viagem rápida que fiz para visitar uma tia no hospital e participar de um casamento. Sem perceber descobri de onde veio minha cores prediletas, isso mesmo, de onde passava minhas férias correndo no curral, pescando no ribeirão, comendo fruta no pé, mas com uma diferença... Não é qualquer cor, é impressionante, é uma que só existe de vez em quando, quando a chuva permite surgir essa tonalidade que sempre busquei. Lembro-me pequeno, sentando, apenas vendo a chuva cair, o sol nascendo e se pondo, as vezes lá do alto do morro, outras do lado oposto e sempre, sem dúvida alguma, de alguma forma eu pintava aquela paisagem que estava admirando.
4°) Minha Palheta de cores predileta, que prefiro nem definir, não tem relação com música, nem cidades, nem frutas ou animais, são apenas cores que fazem minha alma se harmonizar com o meu ser.

E do mesmo jeito que tenho a certeza de que o Impressionismo nunca nasceria no Brasil, as cores escolhidas que um dia me incomodaram por ser diferente dos meus grandes mestres. Hoje, mais do que nunca, tenho a certeza de que as minhas cores nunca nascerão na Europa, porque uso as cores da minha terra, uso as cores que estão impregnados no meu ser e sentir...


13 de janeiro de 2011

Chuvas sinceramente

Esses dias meus corações param. E se acordo de madrugada com aquele barulhinho gostoso de chuva densa, meu coração dói. Enquanto meu sono está tranquilo ao mesmo tempo sei que muitos estão com medo e acordados por causa da chuva.

Lembro da música "Panis Et Circenses"
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer...

Em frente da tv, num local seguro e quentinho ao lado dos meus filhos que nem sabem o que é desmoramento, nem fazem da lama seu local de brincadeiras, brincam no quarto seguros. E essa dor que sinto, desta informação que o jornalismo nos empurra, me sinto mais incapacitado, me sinto acorrentado, me sinto um lixo... mas como a maioria de nós... continuo comendo.
Fingindo que é normal, fingindo que Deus quis, fingindo que nada está acontecendo.

Ser sinceros conosco, dói!

Panis Et CircensesMarisa
Caetano Veloso / Gilberto Gil

Laiê! Laiê! Laiê! Laiê!
Laiê! Laiê! Laiê! Laiê
Bom! Bom! Bom
Uhuhuuuuu! Uhuhuuuuu!
Bom! Bom! Bom
Uhuhuuuuu! Uhuhuuuuu!...
Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos
Sobre os mastros no ar
Soltei os tigres
E leões nos quintais
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer...
Mandei fazer
De puro aço luminoso punhal
Para matar o meu amor e matei
Às 5 horas na Avenida Central
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer..
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes, procurar, procurar...
Mas as pessoas da sala de jantar
Essas pessoas da sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer...
Mas as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
Essas pessoas da sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer...

4 de janeiro de 2011

Catálogo PIPA 2010 + Feliz ano novo

Tenho que confessar, de tantas promessas que fiz este ano uma delas é:

Atualizar meus blogs, flickr, facebook e o que rolar. Não é tão simples como parece, bom pelo menos para quem pensa que a pintura é mais importante do que sites. Até pode ser, sabendo que pessoas me "trucidarão" pela minha opinão. É o meu ponto de vista.
Para o blog a tentativa será de postar uma vez por semana. A parte mais difícil é o próprio policiamento porque as vezes (quase sempre) não distingo um dia do outro ou uma semana da outra. Não sei pra que inventaram dias da semana, dia do mês, todo dia é dia. E dia todo tem de ser vivido como se fosse apenas dia.
Complicado, COMPLICADO NÃOOO, me recuso a usar este termo, o nosso mundo é que nos priva com essas regras e nos afasta da utopia de viver todos os dias como se fossem pra nós. Mas não custa sonhar e realizar todos os dias da nossa maneira mesmo que seja metafisicamente pensando. Mas para começar este ano nada de complicação apenas... sonhos e realizações para todos nós em 2011.

E falando de sonhos e realizações, 2010 foi ótimo, um dos melhores anos de minha vida, meus trabalhos começando a ser reconhecidos no mercardo de arte, as primeiras vendas de verdade para grandes colecionadores de arte, meu ingresso numa prestigiada galeria de arte contemporânea, exposição nos mais prestigiados salões de arte do Brasil... Ufa! e muito mais coisas rolaram em 2010 como novas amizades, meu filho começou a falar, minha esposa que não cansa nunca...

Outro presente em 2010 foi a minha indicação ao Prêmio Pipa que resultou numa publicação e que agora divido com vocês:

Catálogo PIPA 2010
PRÊMIO PIPA

Só peço uma coisa para 2011:
Que este ano seja melhor que 2010, e será, para todos nós.
Amém.
 
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