30 de novembro de 2009

Skate em 1943

Alguns preferem a romântica história de que o skate surgiu nos estados unidos e foi inventado por surfistas que não tinham onda... mas este vídeo prova que não foi bem assim. Sem dizer que no site http://www.skatecuriosidade.com/?p=126 os primeiros relatos sobre o apareceimento do skate no mundo datam de 1918...
E no livro Concret Wave tem um capitulo que fala de Lary Stevenson, que foi o cara que inventou o tail e o nose, mais ou menos como conhecemos hoje. Nesse capitulo fala-se que por volta de 1900 já se tinha registro da utilização de um equipamento muito similar ao skate de hoje e que a versão mais coerente do surgimento do skate, foi que ele teria evoluido apartir do patinete que era nada mais nada menos que um skate com descanso para os braços.

1943 from cemporcentoSKATE on Vimeo.

15 de novembro de 2009

Gotas de água

Gotas de água como nunca visto antes. Mas posso ir além falando de nanoestruturas, e de como já conhecemos mais de 17 estados da água, contando o estado líquido, sólido e gasoso, mas por enquanto essas imagens valem a pena... Quem quer saber dessas coisas além de mim? Pior, quer dizer, o melhor é que existem muita gente, que como eu, são viciadas e motivadas a busca incansável por novos conhecimentos...




29 de outubro de 2009

Nova exposição dos Gêmeos - antes.

Veja a montagem da exposição "osgemeos" antes da finalização... Com certeza passarei por lá!

16 de outubro de 2009

Leia um livro por dia.



Alguns me perguntam como arrumo tempo pra ler tanto, com tantas coisas que faço. Bom, primeira regra: não vejo novela, ou quase não vejo tv. Mas para aqueles que acham que leio muito visite o site
Read All Day da "Nina Sankovitch"

Ela está realmente lendo um livro por dia, por 365 dias, e faz a resenha do livro que leu no dia seguinte. Um ótimo projeto de vida...

Sjors Vervoort’s CARDBOARD

Esta animação é demais... porque eu não pensei nisso antes? Ah é! eu não faço animação... hehehe!!!

29 de setembro de 2009

Tal pai Tal filho!!!

Bom, sem nada de palavras... apenas os passos calçados de pai e filho que tem seus tênis rasgasdos em cima. Presságio ou coincidência? Isso só o tempo dirá...


7 de setembro de 2009

A Evolução.

Sempre a busca pela evolução, é assim com a natureza, é assim com a grande maioria dos seres humanos (querendo ou não).
Pessoalmente acredito muito em Darwin e sua teoria pela evolução por seleção natural. Minha cartila de argumentos para desacreditar os cristões e todas as religiões. Mas a evolução me atropelou novamente, ao seu tempo (ou ao meu?).
Estou lendo um livro espírita (não passa nem perto da minha praia) mas com leitor assíduo não posso deixar de lê-lo, e mesmpo sem entender o porque desse livro em minhas mãos (outro, de tantos que aparecem dos lugares mais inóculos possíveis) diferente de que eu esperava este começa a falar sobre o universo e sua criação. Quase ri, se eu não fosse um profundo respeitador de novas idéias, esvaziei meu cérebro de julgamentos formados e continuei a leitura. (Não me venham com a história de Adão e Eva - nessa eu não consigo nem imaginar, um insulto a inteligência humana - prova concreta: minha esposa que em hipótese alguma sairia de uma costela).
Ainda não terminei de ler o livro, mas, sempre o mas, mas há alguns anos venho pensando sobre meu lado estritamete racional, até que ponto ele pode me levar? Mas ao mesmo tempo pode ser um ponto que bloqueia outras idéias intuitivas. Este livro não me trouxe nenhuma reposta definitiva (e duvido que algum venha trazer), mas me fez, de certa forma, me deixar aberto para receber outras propostas. Depois de Darwin ficou óbvio que existe a evolução, mas será que é só isso? Acredito que não! Mas em que devo acreditar? Ainda não sei, mas só pelo fato de pedaços de respostas chegando meu quebra-cabeças vai ganhando novas cores. E, veja como são as coisas, pensando em evolução aparece esse vídeo que também me fez pensar.
A evolução pertence ao processo evolutivo, a criação Suprema (aqui pode até entrar um Deus mas diferente do que nos é ensinado hoje) e a arte. Sim a criação a partir da arte e esse video abaixo me fez lembrar que tudo que é belo faz parte da criação e da evolução. Ou seja, não dá para pensar em evolução sem ter no mínimo esses três pontos de harmonização do universo.

Falando em evolução, vou trabalhar como assistente de um dos grandes pintores brasileiros Hildebrando de Castro nas minhas horas livres, porque além de fazer meus próprios trabalhos, também vou fazer meu mestrado.


A Record Of Life from Owen Gatley and Luke Jinks

28 de agosto de 2009

A verdade.

Em que dias fostes ao encontro
e deste encontro,
encontraste a verdade.

Mas se a verdade valoriza a mentira,
Do que se trata saber algo?

E, de quantas verdades somos feitos?
E de quantas verdades
decidímos fazê-las de mentiras?

17 de agosto de 2009

Abertura do Mapa Cultural

Sábado de manhã (15) na abertura do Mapa Cultural Paulista, um projeto da Secretaria de Estado da Cultura em parceria com a Abaçaí Cultura e Arte.



Eu e as telas premiadas.



Telas premiadas



Na foto Edson Bueno de Camargo e Cecília Camargo representantes da fotografia e literatura. Aliás, obrigado aos dois por me cederem as fotos.

Faltou a foto do Boné, outro artista da cidade, que compareceu e representou forte!

Mapa Cultural - Primeiro Lugar



Foto dos artistas premiados, jurados e o pessoal da organização e prefeitura. Pra ver mais click no link do fotógrafo Bene Rocha

E pra quem quiser conferir de perto minhas obras a partir de hoje, dia 17 até 31/08 na Pinacoteca de São Caetano do Sul.

Meus trabalhos passaram para a fase estadual do Mapa Cultural em primeiro lugar.
Mas o que me deixou mais feliz e satisfeito foi rever o artista plástico Ibere Romani e conhecer o artista plástico Fernando Durão do qual eu sou seu fã, hoje presidente da APAP - Associação Profissional de Artistas Plásticos de São Paulo - e um dos jurados.
Só de conhecê-lo eu fiquei emocionado, confesso, agora imagina a minha satisfação de ter a minha obra julgada por um dos melhores artistas plásticos do Brasil e ainda receber elogio do próprio... Eu que sou só elogio por ele...

Pode parecer pouco, mas é isso que me motiva a continuar em frente com meus trabalhos...

Obrigado a todos...


11 de agosto de 2009

Claustrofobia Artistica?!?!?!?!?!?!?!



Essa série de desenhos surgiu desde quando comecei a pintar as Billy's, sempre fiz rascunhos e deles surgiram as pinturas. Mas aqui é diferente, os desenhos são desenhos prontos.
A regra que me dei foi: usar o mínimo de traços que me satisfizessem.

O quadrado. As formas. As curvas. Ambivalênscias entre si.

Cada um faz, ou traz de si um significado para cada trabalho. Muitos pintores não dizem o que pintam, mas eu vou tentar explicar, posto que nem todos os significados vou explicitar aqui.
Tratando de sentimentos coloco aqui esses desenhos como se eu não conseguisse sair de algum lugar apertado. Tenho claustrofobia, e só pelo fato de desenhar a Billy dentro desse aperto já me deixava afoito. Fora isso, tem a relação de como estou me sentindo com relação aos meus trabalhos. Eles não saem de casa, não vão a exposições e não dizem muitas coisas para as pessoas (leigas). Quando dizem: "continue com seu trabalho ele é muito bom, mas não tem mercado para ele. É muito original" e blá,blá,bla, siga o mercado vc tem o dom... segue o mercado? vai se fud... já não basta nas indústrias: faça isso ou aquilo... e agora na arte? esse mundo está de cabeça para baixo.
Vou seguir a minha arte sim, sendo original, sendo criativo, sendo intuitivo, e fazendo minha arte sem deixar de pensar. Não vou me vender pra vc seu galerista sem noção, ou pra qualquer galerista sem escrúpulo e que não tenha sensibilidade para entender a complexidade dos meus trabalhos. O artista sério não se vende ele se cria. Não preciso de esmola, preciso apenas ser eu mesmo; e isso, eu sempre serei... independentemente de vender milhões.
Eu tenho família e orgulho; e o principal: não estou a venda!

Obs. Ainda vou trabalhar com um galerista sério e com muita visão... só não foi desta vez.

4 de agosto de 2009

Good or Bad - Bom ou Mal. Nova arte.



Mais uma vez as cores, mas aqui também a questão entre o bem e o mal.
Será que o mal só nos exerce pressão para roubar, matar, mentir?
Penso que não. A maldade esta em nós quando nos acomodamos também. Sim, somos mal conosco quando não fazemos o que planejamos.
Preferimos o conforto do sofá, do que a vida ralada. Sim, as vezes fico com preguiça de andar de skate, preguiça de pintar, etc.
Nesse sentido faz sentido a minha pintura: o mal presente diariamente - a preguiça, o desânimo, o desapontamento.
Mas posso, e vou insistir na arte por mais difícil e complicado que seja o caminho, seja lá qual for, pois estou nele mas não sei aonde vou chegar... Aqui deixo mais próximo o anjinho do bem que quer, e insisti com que eu mantenha firme todas as minhas convicções.

A Billy para si



Para quem é bom observador e conhece algumas teorias sobre cores saberá que esse foi um dos meus melhores trabalhos, ou pelo menos um dos mais inteligentes com relação a isso.
Juntei algumas teorias, misturei e consegui resolver esse enigmático quebra cabeças que me tomou um bom tempo. Além da complexidade das cores o resultado visual e poético se encaixaram perfeitamente. Costumo não gostar de meus trabalhos, sempre querendo melhorar, mas esse em especial adquiriu vida própria especial...

Nossa Senhora Aparecida - Novo trabalho


Acrílica sobre tela. 80 x 60 cm

22 de julho de 2009

Personagem na vida real.

como seriam os personagens na vida real. Bom, se vc nunca pensou nisso tem gente que fez isso por você...

14 de julho de 2009

Michael Jackson - Parte I


O primeiro disco que ganhei foi Bad do Michael Jackson. Ganhei não - lutei. Foi lá na Universal discos perto da estação Luz de trem em São Paulo. Meu pai queria que eu levasse Balão Mágico ou nada feito.
Eu tinha o que? 11 anos...
Mas sabe como é, mãe é mãe. E foi ela que com muita insistência convenceu o meu pai a deixar levar o "Bad" pra casa. Não me recordo ter enfrentado meu pai para conseguir algo antes desse episódio.
Não cansava de ouvir o disco, mas só quando meu pai não estava em casa, é claro. E as coreografias? Putz, aprendi na escola com mais dois gorotos de outras salas que no intervalo, na época - recreio mesmo - dançávamos sem a música.

Música Pop - o que será que eu pensava a respeito naquela época? Já sei. Lembrei...
Que tipo de pipas fazer.

8 de julho de 2009

Assista: The Astronomer’s Dream (2009), uma animação de Malcom Sutherland


Bunitinho: com um cenário cheio de fantasias e surrealismo. Vale a pena, gostei. Pena que é curto, queria mais...

2 de julho de 2009

Esperança de progredir

Quem é a saudade que parte de pedaços e esvais pelos cantos?
Sou eu quem sou só ou só penso por mim que um dia se foi...
Antes do tempo da morte chegar, a iminência da vida – a vida se faz de maneiras e trejeitos em que o dinheiro e o fazer são ditos.
Quem não precisa comer?
É o pão a culpa do capitalismo. Sem pão não precisaríamos trabalhar. Sem trabalhar não precisaríamos consumir. Sem consumir nada seríamos.
Mas consumir em exageros é desgastar a vida, não só a nossa, mas o “todo ambiente”. Quem inventou o meio ambiente? Que de meio não tem nada. O todo ambiente é mais do que tudo porque sem o pão de cada dia não há esperança para que nada se tenha a esperança de progredir.
Esperança de progredir... é só o que me resta...

28 de junho de 2009

Futebol X Skate


Quem me conhece sabe... skate é meu esporte predileto. E quem diria, eu postando futebol. Sei lá deve ser minha fase "videogame". Quem não se lembra de "mortal combat".

Outra coisa, parece eu jogando futebol mas não sou tão ruim assim, ou será que sou?

24 de junho de 2009

Festa Junina



Nesse final de semana fui visitar meus pais no interior. O que eu não esperava era de encontrar meu pai tão gripado e com o compromisso de sair dançando na quadrilha do grupo da terceira idade.
O que eu não esperava menos ainda era de eu ir dançar quadrilha com a minha mãe. Isso mesmo, fui dançar quadrilha da terceira idade junto com a minha mãe. Detalhe: no centro da cidade, em frente a igreja e lotado de pessoas. No começo, a vergonha, depois só sorrisos de alegria.
Alegria maior é ver a felicidade de minha mãe dançando com seu filho.
Pra que vergonha?
Se dependesse dela eu não teria sido tão feliz nesse dia...

17 de junho de 2009

Mais stop motion

Putz! mais um stop motion muito bom. Este é o projeto de final de ano de Eleanor Stewart da Glasgow School of Art em cima da música: Hoedown from Rodeo.

5 de junho de 2009

Games

Assisti a esse vídeo e me recordei dos tempos em que eu levava dias e as vezes meses para fechar um jogo. E esse parece que terá o povo Maia como tema central. Não sei, vamos aguardar mais. Sempre adorei RPG, mas o de versões light como Zelda, Mario Bross, Final Fantasy, entre outros mais cascas tb. Putz, mas pensando bem... vou ter que vender uma tela para comprar um playstation 3. Não é pra mim... é pro meu filho de oito meses. Já que o aguardado Zelda do Wii não sai.

1 de junho de 2009

28 de maio de 2009

Perdas...

Quando a gente perde alguma coisa? Será que a gente perde algo? Ou a simples noção da materialização do objeto presente no cérebro nos deixa presente a não perda?
Traduzindo:
Como posso ter perdido Zé Rodrix se eu não o conhecia pessoalmente? Sim, tái um cara que pensei que conheceria brevemente, mas a perca se veio mais breve do que esperava... havíamos muitas coisas em comum e principalmente como encaramos o momento criativo. Ele com certeza foi a primeira pessoa que conheci com quem poderia conversar sobre criatividade "completa". Como ser criativo e ser inerente a se deixar aberto para toda e qualquer experiência. O perdi, mesmo não perdendo porque o pouco pelo qual o conheci, sua semente de vida se instalou em mim. Sem comparação, mas é, como, eu, me fiz acreditar que mesmo com as perdas das minhas avós e meu avô, acredito que eles ainda estejam vivos. Bom, pelo menos dentro de mim não houve perda alguma...

Beijos para minhas avós e meu avô.

18 de maio de 2009

Voltando para net...

As vezes é bom se dar um tempo da mídia, pra mim isto é fundamental. Não posso pensar que dependo de algo para se consumir. Além, é claro, da família que consome - mais ainda... nos alimenta.

Família é sustentabilidade...

Então, achei que esse video é de boas vindas para eu... em stop motion

O videoclip de Oren Lavie é uma mistura de arte e bom gosto.
Pra eu... para nós...

21 de abril de 2009

O Ato.

As vezes a introspecção é a melhor solução de todos os problemas. O ato de pensar requer mais do que deixar o tempo esvair, é se antecipar aos fatos. De que modo se fazem demais pensamentos? O pensar é sempre mais importante do que a não realização de atos não procedentes. A averbação dos atos concretos com a mezura da indignação humana, não corresponde a todos os atos. Se bem que os atos por si só não condizem a nada. A aspiração pelos concretos pensamentos não devem divagar a merce da própria química cerebral. As resoluções pragmáticas são excelentes fontes de não-Asperção da problemática humana, assim como a não realização dos atos materiais impostos por todos aqueles que se diferem seus decorrentes e inúteis pensamentos...

26 de março de 2009

A impunidade e a corrupção aumentam

Nos postos de saúde está havendo outro tipo de fraude, desculpe, equívoco. Um erro!!!

Sulfato ferroso, é um complemento para gestantes e crianças (vitamina – principalmente para evitar anemias). Para variar, nem isso se achava nos postos de saúde de Mauá por bons longos meses atrás – o básico. Misteriosamente apareceram as vitaminas este mês. Muito bom, se não fosse por um único motivo: os mesmos vencem no começo do mês de Março, um remédio que dura meses porque são em média 12 gotinhas por dia para uma criança de três anos — isso depende do tamanho e idade.

Para variar fiz algumas perguntas e colhi algumas informações importantes. Tudo indica que estão comprando remédios parados nas empresas próximo das datas de vencimento. E pra quê? Primeiro a empresa se livra do que estava praticamente perdido; segundo algumas pessoas “podem estar” super faturando em cima das notas fiscais. Não estou afirmando, estou deduzindo... não tenho provas.

Você compra um remédio com a data de vencimento próximo, sendo que o remédio serve para quase seis meses? É claro que não... então como uma secretaria da saúde faz isso? e por que?

Acho que erraram, se enganaram... e você, o que acha?

6 de março de 2009

Ler é não fazer nada... Depois do Carnaval.


Passei um ótimo carnaval e desfilei dois dias com a minha filha que já me pergunta se falta muito para ela pular carnaval de novo. Com base em estudos que fiz sobre o espaço-tempo (está guardado em algum pasta minha) tenho certeza absoluto que o tempo da minha filha que completará três anos em breve é totalmente diferente do meu, então, respondo que o carnaval é que está esperando por ela. Ela sorri e volta a fazer o que estava fazendo.

Todo mundo tem uma mãe, e a minha não é muito diferente das outras, no final do carnaval a minha mãe encheu a boca pra falar que eu havia lido dois livros e um era “grosso”. Pois bem, disseram a minha mãe: “também, ele não faz nada”.
Eu quis dar risada, mas como parente a gente não escolhe, pensei: “ué, no carnaval nenhum de nós fez nada!”
Tenho que concordar, eu realmente não fiz nada no carnaval. Vamos ver: Brinquei com meus filhos. Corri. Brinquei de esconde. Fiz passeios. Catei confete do chão. Li mais de setecentas páginas.
Se isso é não fazer nada, então eu não sei de mais nada...
Bom, não assisti novela, nem fiquei na rede olhando para o teto, nem jogando conversa fora, nem falando mau de ninguém, nem fofocando...

É, realmente, por esse lado eu não fiz nada no carnaval!


Catar confete no chão. Tenho que fazer uma ressalva.

Quando eu ia a matine bem pequeno, minha alegria era catar confete do chão. Mas naquela época era difícil ter muito confete. Depois “enburreci” ficando jovem e achando aquela cena das crianças brincando no chão e catando confete de “RIDÍCULO!”
Para evitar que minha filha catasse confete do chão na matine, levei dois sacos grandes lotados de confete. Mas demorou apenas metade do saco para ela se divertir catando confete do chão.
Não entendi muito bem, eu ainda tinha confete no saco. Pra que catar o do chão? Bom, tem coisas que a gente não precisa entender.

“Papai me ajuda a pegar!”
Não pensei duas vezes, larguei o saco de confete na mesa, sentei no chão e me vi criança de novo. Uma delícia!!!

19 de fevereiro de 2009

A "droga carnavalesca"...

Muita gente se preparando para desfilar nesse carnaval. Dentre esses: eu. Mais um ano que desfilarei. Como pude, durante tantos anos ser contra uma manifestação popular tão rica e densa?
O melhor de tudo do Carnaval é o ópio que ele exala, sim, o ópio, a “droga carnavalesca” que gera dentro de nós uma alegria contagiante capaz de fazerem as pessoas mais tristes se tornarem os mais felizes.
E como toda droga: seu efeito é passageiro, a sensação de vida se esvai dentre o corpo e a vida se torna real.
E como toda droga: vicia, fazendo com que eu espere um ano inteiro ansioso por este dia.
E diferentemente das drogas ilícitas, a “droga carnavalesca” é vida, é saudável, é alegria...

Por isso eu digo, não experimente o carnaval... se não... vicia...

Bom carnaval para os bons carnavalescos...

3 de fevereiro de 2009

Agnaldo Farias, sua resposta...

Agnaldo Farias me enviou um e-mail certo dia, muito bacana e extenso. E trocando idéias comigo me fez uma pergunta:

“O estudo é a base de tudo e não há mais espaço para amadores. É possível fazer engenharia sem cursar uma faculdade? Sim, mas você há de convir que é muito mais complicado. O que o faz pensar que com arte seja diferente?”

Intuitivamente eu saberia responder esta questão, mas ainda não teoricamente. Pois bem, a minha formação como pintor e escultor são “meio errática”. Diferentemente da maioria dos artistas que saem “prontos das universidades” eu me deixei criar. Vou explicar melhor...

Quando eu era criança sempre ouvi meu pai dizendo: “vai estudar, que ai você vai conseguir serviço!”
Mas eu odiava o fato do meu pai ter que trabalhar porque ele passava muito tempo fora e quase não tinha tempo pra brincar comigo.
Cresci acreditando que estudar era “ruim” e se eu o fizesse, pronto: eu teria que trabalhar... em compensação aprendi a ler muito cedo e “ler” não era considerado estudo para mim... pois bem, sem saber eu estava aprendendo lendo...

Quando entrei na universidade para cursar engenharia eu já era letrado em política, religião, filosofia, física quântica e sempre um apaixonado pelo universo. Apesar de gostar, e muito de arte, eu ainda estava apenas caminhando e foi estudando engenharia que eu aprendi a história da arte a fundo. Eu queria me tornar um colecionador de artes.
Na época da universidade eu sonhava em ser um empresário, um inventor e porque não um cientista...
Durante cinco anos eu devo ter desenvolvido uns cinco projetos diferentes, apresentei aos meus professores e todos eles fugiam de mim... eles deveriam pensar: “mais trabalho? Eu não...”
Desenvolvi um ou outro trabalho pessoalmente sem ajuda de ninguém... e pasmem: mesmo apresentando eles prontos aos professores, sem eles olharem direito (mais trabalho), meus trabalhos nunca foram aceitos...
Na época eu não entendia, hoje ainda não entendo, mas tenho uma explicação. Mas antes de terminar este raciocínio vou escrever mais um pouco.

Me formei na universidade e ai sim, agora eu poderia fazer o que quisesse; fui morar na Europa (segui o caminho dos meus mestres) e depois fui em busca de um mestrado na USP (Universidade de São Paulo). A “melhor do Brasil” (será?). Outra decepção, maior ainda... Apresentei meus projetos aos professores. Alguns nem deram bola pra mim quando eu disse que havia estudado no período noturno. E com um pouco de persistência encontrei um professor que ficou admirado com meus trabalhos e se empenhou em me ajudar. Me apresentou para outros pessoas até encontrar um professor que se dispôs a ser “meu tutor”. Sai todo feliz da USP, iria fazer meu mestrado na “melhor universidade do Brasil”. Contei para meus pais que se encheram de orgulho do “filhão” que depois de alguns meses iria até ser pago para estudar. Separei toda a papelada e preenchi as fichas.

Quando voltei a USP com meus projetos em baixo do braço para conversar melhor com o professor, descobri que eu não iria trabalhar os meus projetos, pelo contrário, eu iria ajudar o professor a concluir a tese de doutorado dele. “Reações químicas num reator de... com relação de não sei o que...” e me jogou uma “caralhada” de livros em inglês par ler e traduzir pra ele. Fiquei arrasado... na mesma hora pedi desculpas ao professor, lhe dei as costas e nunca mais voltei a USP.
Para todo mundo uma atitude irracional, pra mim, muito racional e inteligente...

As artes me seguem desde muito cedo, a principal personagem na minha “formação errática” foi a Tarsila do Amaral quando passou no jornal da globo que um de seus quadros tinha sido vendido por um alto preço (mas nada comparado aos dias de hoje). Todos os meus familiares começaram a falar que era absurdo aquele preço e quem gastava dinheiro com isso era porque não tinha o que fazer... Hoje, não tirando toda a razão deles, hehehe, me perguntei. “Por que?”

Eu tinha uns dez ou doze anos quando me fiz essa pergunta. Pulando alguns detalhes, aos quatorze anos, sozinho, quer dizer com os livros, descobri meu ídolo: “Leonardo da Vinci” que acabou se tornando meu mestre. Durante anos eu pesquisei e me inspirei
Nele. Hoje ele é moda e tem cada livro mais esdrúxulo que o anterior.
Rembrant me ensinou a pintar e me mostrou suas técnicas e seus segredos. Foi ele também que redefiniu o que é arte abstrata pra mim. Meu pensamento: “Não existe arte abstrata”.
Paul Cezzane, como pude... acreditei nele... fazer sua arte isolado do mundo, revolucionar, pintar o que quiser pintar...
Marcel Duchamp, o cara que se estivesse vivo hoje não aceitaria a maioria das instalações de hoje em dia e provavelmente se ele pudesse viajar no futuro ele não teria jogado fora suas teorias antes do pior acontecer...
Kandinsk. Acreditem ou não meu verdadeiro professor de arte, me formei na escola Bauhaus. Algum problema? Além de ver a arte, Kandisnk me inspirou a me deixar fluir pelo mundo da escrita assim brevemente terei meus livros publicados...

Quer saber? Eu devo ter uns sete livros para publicar, nem todos eles devem ser bons do começo ao fim. Uns falam de política, outros de amor, filosofia entre outras coisas. Mas por que nunca os publiquei? Porque nunca quis me expor, eu nunca quis aparecer na “mídia”. Ser artista eu sempre fui, mesmo estudando engenharia, nunca parei de escrever, fiz meus próprios estudos sobre artes e descobri e inventei muitas coisas novas.

Desculpa, mas não gosto de escrever ou falar sobre isso...

Sabendo um pouco de quem eu sou, o rapaz que sempre leu escondido de todo mundo achando que iria ser difamado por causa disso. O rapaz que sempre foi humilde demais e nunca se deixou transparecer nem para os seus amigos.

Hoje, por mim, minha esposa que aliais, a única que entende minhas manias e “maluquices”, por meus filhos e pela humanidade.

Sim, isso mesmo, pela humanidade; quero ser reconhecido como pintor para promover a paz através dos meus trabalhos e minhas idéias. Assim contribuirei para fomentar cultura em todos os povos porque acredito que a educação é uma das mais importantes áreas para a manutenção de nossa espécie.

Sim, Agnaldo Farias, eu cursei engenharia mas eu não precisava ter freqüentado todas aquelas aulas. Foram anos de mesmice e caretice. E, acredito fielmente que aprendi muito mais sobre artes estudando com verdadeiros mestres do que enfurnado numa universidade presos a preconceitos e teorias metódicas.
Minha formação em artes, é de livre docência... estudei artes no meu tempo, não no tempo dos professores. Por isso mesmo, pelas minhas próprias observações fui capaz de pintar e desenhar rapidamente. Meus próprios estudos agregados a experiência dos grandes mestres da pintura que tive orgulho de me apresentar um a um de cada vez....

Com relação as diferentes áreas de estudos que pratico e sempre fui criticado por isso, (principalmente por quem estuda pouco) fez meu espírito crescer e se desenvolver, isso se dá na minha arte aos diferentes estilos de pintura que faço.
Minha esposa formada numa das melhores escolas de artes plásticas, no começo pesava para que eu me dedicasse há apenas “um (01) estilo de arte”, como todos meus mestres fizeram e a universidade da minha esposa a impôs. Eu diferentemente sinto a necessidade de criar e criar, e para toda a minha criação ela tem que ter sentido. Sou contra a criação pela apenas a criação.
E foi com as nossas economias (principalmente da minha esposa) posso me dar o luxo de ficar em casa pintando o que eu quero, da maneira que melhor me convir. Numa escola de arte eu teria sido podado. Com certeza!
As escolas, e principalmente as universidades são limitadas, fabricam preconceitos como as religiões e nos podam sem medo de errar... e o pior? nos ensinam um monte de coisas inúteis e nos diz que é especialização (totalmente ultrapassada) e não nos dão ferramenta alguma para termos uma visão holística do mundo (mas eu aprendi!).

Agnaldo, isso não é um desabafo... é um pouco de quem eu sou... se amanhã eu vou pintar só isso ou aquilo (por causa do mercado de arte) eu não sei. Só sei que hoje eu pinto o que a minha alma e a minha sensibilidade me permite...

Obrigado mesmo pelo sua pergunta, de coração, demorei a responder, tive que pensar bastante e principalmente, me deixar a ser quem eu sou, sem eu ter que ficar com medo de me expor... está ai...

Abraços sinceros...

5 de janeiro de 2009

Promessa para 2009: 30 h/d

quantas promessas a gente sempre se faz no ano novo?
Bem, eu procuro fazer as que eu realmente posso obter algum resultado, assim, sempre cumpro com as promessas feitas.
Para 2009 fiz algumas. Dentre as quais posso deixar postadas, é ter um maior comprometimento com a minha família, sem deixar é claro, meus afazeres de lado. Parece fácil e lógico mas nem sempre o é...
Ao mesmo tempo que incluo esse objetivo não posso abrir mão de outros como o de trabalhar mais, ou, de praticar esportes, ou, não fazer nada... não fazer nada?
Issoooo mesmo... o meu não fazer nada é ver filmes bons, ler livros ou ler... Na verdade sempre penso em abrir mão de não fazer nada ou de praticar esportes para dedicar mais tempo a família. Mas ao mesmo tempo não o posso; não o posso porque a longo prazo isso se torna uma catastrofe.
Minha esposa e meus filhos crescerão e evoluirão, e qual exemplo eu daria a eles passando os dias somente ao lado deles? E qual o exemplo eu passarei a eles fazendo tudo?
Bom eu não sei... o que eu sei é que quanto mais eu puder aprender e sentir, mais ferramentas eu terei para ajudar e compreender.

Então, para 2009 desejo ter trinta horas por dia...
 
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