12 de agosto de 2008

Olimpíadas 2008


Este texto foi escrito pouco antes da meia noite do dia 8 de agosto, mas somente postado hoje.

Em primeiro lugar quero que: quem vai a ler o que está escrito aqui, entenda claramente que: eu escrevi despido de conceitos políticos e/ou religiosos.

Esta foi a primeira edição olímpica que eu assisto ao vivo pela televisão. Todas as outras oportunidades eu estava trabalhando e/ou estudando.
A magnitude do evento foi grandiosa, e durante quatro horas me senti o ser humano que eu gostaria de acreditar que existisse o tempo todo:
O ser humano capaz de ser apenas criador, não destruidor;
O ser humano capaz de fazer a paz , não a guerra;
O ser humano capaz de construir um país, um mundo melhor.

A apresentação dos jogos olímpicos do ano de 2008 me fez pensar sobre muita coisa.
Eu como artista... diante de tanta emoção e grandiosidade, senti minhas telas pequenas, mas tão cheias de emoção quanto a grandiosidade de uma nação, ou melhor, do mundo. Não tenho olhos puxados, mas eles não são diferentes de mim em nada. Eu apenas nasci brasileiro, e tenho uma cultura diferente das deles. E, com certeza eu seria capaz de trabalhar muito pra fazer da nossa olimpíada tão surpreendente quanto essa.
Fizeram uma obra de arte viva que durou uma hora e pepertuará a eternidade dentro de mim.
Eu sou artista? Sim eu sou. Eu sou ser humano? Sim eu sou.
Então, quem é capaz de fazer o mais belo espetáculo do mundo, também é capaz de fazer guerra?
Eu estou falando do ser humano, não de um país, ou de um “grupo” de pessoas.
Minha esposa me viu emocionado várias vezes e me perguntou o porquê. Eu só respondia que era a grandiosidade do ser humano como criador. Então ela me perguntou se eu acreditava na paz. Sem pensar muito eu respondi:
— Sim!
— Vai demorar... – ela indagou com a voz um pouco distante, talvez não querendo ouvir a minha resposta.
Respondi sinceramente o que eu estava sentindo:
— Depende de nós mesmos. Quanto mais pessoas desejarem isto e entenderem que somente a conscientização da paz, de cada um de nós, ai sim, encontraremos a paz.
Aqui eu posso acrescentar algo a mais:
A paz virá, e isto eu tenho certeza. Em anos? Talvez cinqüenta ou cem. Depende muito de nós mesmos em ensinar as crianças a pensarem, como agirem, e isto se faz dando o próprio exemplo. A nossa mentalidade tem que mudar. O nosso jeito de fazer as coisas tem mudar. E mudança leva tempo e vontade.
A China está de parabéns, não só deu ao povo de sua nação um grande espetáculo, como provou ao mundo que lá as coisas funcionam (pelo bem ou pelo mal). Nem tudo com certeza, lembrem-se: estou despido das minhas crenças políticas e religiosas. Somente pensando no esporte e na união de todos os povos.


A china me mostrou o lado verdadeiramente humano que podemos ter:
Podemos ser uno;
Podemos ser todos;
Podemos ser seres humanos evoluídos capazes de criar;
Podemos mudar nossos paradigmas;
Podemos ser tolerantes;
Podemos, sim, podemos evoluir nosso caráter;
E para finalizar, podemos evoluir tecnologicamente sem deixar de evoluirmos como seres humanos pacifistas, tolerantes e realmente inteligentes...

Obrigado China por me mostrar como artista o quão pequeno eu sou, e sempre serei... Mas também me mostrado, o quão poderoso eu posso ser através das minhas telas e livros. Mostrarei e provarei a mim e as pessoas o quão formidável a paz deva ser... e será...

2 comentários:

Olá sou Adrielle, mãe, mineira, casada e apaixonada pela vida. disse...

Adorei!
Visite meu blog.

www.vivendoaoextremo.blogspot.com

Beijos e abraços!

HISTORIAS DE ESTA VIDA X JMEC............... disse...

LA POLITICA ES ASI,SUERTE......

 
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